Palmestron Cabral - advogado de defesa |
O julgamento da Rosirene, a mulher que matou o marido com 40
facadas continua
O relator, desembargador Edison
Miguel da Silva Jr votou favorável ao pedido da defesa, para que a detenta continue em prisão domiciliar, o DESEMBARGADOR
JOÃO WALDECK FÉLIX DE SOUSA acompanhou o
voto do relator, o terceiro desembargador, DESEMBARGADOR LEANDRO CRISPIM HABEAS
Crispim pediu vistas do processo para analisar melhor e vai votar nesta
terça-feira dia 11. Portanto, o julgamento do caso em que o ministério público
recorre da decisão da justiça que a mandou cumprir a prisão em regime domiciliar
ainda está em curso, em uma primeira audiência sobre o caso, dois
desembargadores foram favoráveis que ela continue cumprindo pena em regime
domiciliar e o outro pediu vistas. Portanto, tudo pode acontecer nesse
julgamento de terça-feira, existe a possibilidade de o desembargador que pediu
vistas ser contrário ao relator e convencer outros. Procuramos o ministério público sobre o caso, mas o promotor de Justiça preferiu não comentar o processo em andamento.
ENTENDA O CASO
Rosirene Rodrigues da Silva cumpre pena em regime
domiciliar, está em casa com obedecendo regras imposta pela justiça por ter
assassinado o marido com 40 golpes de faca. O pedido foi feito pela defesa, advogado Palmestron Cabral para a acusada do crime que ocorreu no natal de 2016
ela foi presa e a defesa entrou com
pedido de liberdade, concedido parcialmente pelo juiz que determinou prisão
domiciliar. O ministério público recorreu da decisão do
juiz, agora neste dia 06 de setembro aconteceu a primeira audiência para julgar o recurso impetrado pelo ministério público no Tribunal de Justiça.
O CRIME
Rosirene Rodrigues da Silva, é apontada como autora da morte
do marido, Erasmo Silva Gonçalves, de 36 anos, encontrado morto no natal de
2016, o corpo estava boiando nas águas do rio Caiapó próximo a ponte na GO-221
(Iporá/Palestina de Goiás), foi recolhido, levado para o IML e reconhecido por
familiares cinco dias depois em 30
dezembro.
A
vítima Erasmo, trabalhador braçal filho
de Geraldo Rosa Gonçalves e de Maria Omaria de Jesus Gonçalves, natural de Iporá,
residia no Parque das Estrelas. A época das investigações saiu a informação que
era uma pessoa pacata e que não tinha inimizades, era casado com a acusada, e
tinha dois filhos .
Deixa
esposa e dois filhos. Era um trabalhador braçal. A esposa não desconfia de nada
que possa ter ocorrido em razão dos golpes de faca verificados no corpo. Dizem
que era pessoa simples e não tinha inimizades.
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