quinta-feira, 1 de novembro de 2018

JURI POPULAR EM IPORÁ GO - Militar da reserva pega quatro anos em regime aberto por homicídio em 2005



Encerrado na tarde do dia 01/11/2018 o julgamento do réu Paulo José Gomes, tenente da Polícia Militar, que no dia 18 de julho de 2005 matou a tiros Mário Henrique Dias de Brito. Ele foi condenado a 4 anos de reclusão em regime aberto.

Os jurados acataram a tese da defesa feita pelo advogado Palmestron Cabral, que argumentou que o então sargento Paulo Gomes, agiu sob violenta emoção, já que ele tinha sofrido agressão anteriormente por duas vezes pela vítima ficando com um dos olhos desfigurado, com sequelas. Assim, com essa atenuante, a pena base caiu de 6 para 4 anos de prisão em regime aberto.  Ambas as partes tem um prazo para recorrer, pelo visto a defesa saiu satisfeita

A defesa manifestava preocupação com uma possível reação do corpo de jurados, porque o réu era militar e que este, ao desempenhar as suas funções pode realizar abordagens, prisões e outros procedimentos que talvez não tenham agradado os jurados, mas nada disso aconteceu, na visão da defesa “ o júri de Iporá demostrou essa galardia, julgou sem parcialidade, julgou em cima do que as provas indicavam”, comemora a defesa.

A defesa argumentou que no dia do crime o então sargento Paulo Gomes embora estivesse sem farda, ele estava numa missão “a sociedade precisa saber, que muitas vezes o policial está descaracterizado, que é o caso do réu, ele não estava fardado não ostentava arma visível porque estava em uma situação de determinação do comando para um serviço de investigação sigiloso no que se referia ao tráfico de drogas.

O juiz Wander Soares Fonseca lamenta o fato de ter que julgar um semelhante, “essa não é nossa vontade” disse no plenário aos jurados, que eles estavam compartilhando com ele “esse grande e honroso mister de julgar os nossos semelhantes”.  
Na entrevista o magistrado, fez uma prece: Ele pediu a Deus que os guarde, que os livres de todas as  más intenções. Pediu compreensão das famílias, disse que não está ali para vingar, nem está ali para buscar a retribuição do dente por dente, olho por olho mas que está ali para entregar aquilo que manda o ordenamento jurídico brasileiro entregar a justiça. E que Deus nos ajude a isso!

Iporá Goiás - Jovens envolvidos em crimes, muito trabalho para a segurança pública.



Duas pessoas presas em Iporá apontadas pela Polícia Civil como autoras na pratica de diversos crimes. As prisões ocorreram no dia 31.10.18, a POLICIA CIVIL DE IPORÁ, cumpriu Mandado de Busca e Apreensão, bem como Mandado de Prisão em desfavor de Pablo Ruan Ferreira Dias. Segundo o Delegado Ramon Queiroz, as investigações do homicídio do menor Izaías Ferreira Dias, assassinado no dia 22/09/2018, apontou para a pessoa de Pablo Ruan, bem como de outros três autores, sendo um desses menor de idade. O menor foi ouvido e liberado dias atrás e já houve pedido de internação do mesmo. Os outros autores evadiram e encontram- se com destino incerto e não sabido e serão apresentados oportunamente. Na ocasião do cumprimento dos referidos mandados, Pablo fora preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas. Mislena Barbosa Maciel, esposa de Pablo, também foi autuada em flagrante pelo crime de posse ilegal de arma de fogo e trafico de drogas.
Foi apreendido um Revólver calibre 38, porções de crack e maconha. 

CORUJÃO no If Goiano Iporá prepara alunos para o ENEM


O Instituto Federal Goiano Campus Iporá realiza pelo segundo ano consecutivo o “ CORUJÃO”, evento que prepara os alunos para as provas do ENEM, o Exame Nacional do Ensino Médio.
As vagas foram poucas, as  220 disponibilizadas foram preenchidas antes do prazo final para a inscrição, muita gente ficou de fora.

O CORUJÃO começa as 08 horas da noite de hoje, dia primeiro e prossegue até as seis horas da manhã do dia seguinte.
Da programação do Corujão constam diversas aulas para que os candidatos possam rever questões que possivelmente estarão presentes na prova e  apresentações artísticas. 

PM QUE MATOU JOVEM EM IPORÁ EM 2005 VAI A JURI POPULAR.




Juri Popular na comarca de Iporá hoje,01/11 será julgado o réu Paulo José Gomes, o Tenente Gomes, a acusação é por um crime de homicídio ocorrido em Iporá no 18 de julho de 2005.


Segundo a denúncia, por volta das 2h da madrugada, o então sargento Paulo José Gomes, utilizando-se de um revolver taurus calibre 38, efetuou três disparos contra a vítima Mário Henrique Dias Brito que faleceu no local.
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Segundo ainda a denúncia, a ação violenta foi motivada por um fato ocorrido horas antes, por volta das 01h30 do mesmo dia, Mário Henrique Dias de Brito encontrava-se na companhia de alguns amigos quando foram abordados pelo sargento Paulo Gomes, que desceu da moto que conduzia, e que sem se identificar indagou ao grupo sobre quem o havia xingado, e ao mesmo tempo ameaçava sacar uma arma. Mário Henrique e os seus amigos reagiram desferindo chutes e murros contra o militar que deixou o local em meio a essa agressão sofria. Mário Henrique chegou em casa e ligou para a PM registrando o fato, mas antes da chegada dos policiais de serviço no dia, Sargento Gomes, que não estava de serviço encontrou a vítima na rua e realizou os disparos atingindo-lhe dois na cabeça e um nas costas.
Após matar Mário Henrique, sargento Paulo Gomes passou próximo a casa da vítima e disse à sua mãe para ir buscar o filho morto na porta da igreja.

Faz a defesa do réu o advogado Palmestron Cabral, que em entrevista às rádios Rio Claro AM e Felicidade FM admitiu ser este um júri complicado, e que pretende defender no tribunal, a pessoa do autor, como sendo um policial militar bem visto na cidade. Apesar de ele não estar a serviço no momento do crime, a defesa vai tentar atenuar o fato argumentando que o policial militar está em atividade 24 horas por dia.

A ACUSAÇÃO

O Promotor Vinícius Castro Borges vai pedir a condenação, informa ele, que existem provas contundentes da autoria, que os disparos foram efetivados à queima roupa e ainda com o agravante de o autor ter se dirigido à casa da mãe e ter dito a ela para buscar o filho morto.