segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Julgamento de mulher que matou marido com 40 facadas continua.

Palmestron Cabral - advogado de defesa

O julgamento da Rosirene, a mulher que matou o marido com 40 facadas continua

O relator, desembargador Edison Miguel da Silva Jr votou favorável ao pedido da defesa, para que a detenta  continue em prisão domiciliar, o DESEMBARGADOR JOÃO WALDECK FÉLIX DE SOUSA  acompanhou o voto do relator, o terceiro desembargador, DESEMBARGADOR LEANDRO CRISPIM HABEAS Crispim pediu vistas do processo para analisar melhor e vai votar nesta terça-feira dia 11. Portanto, o julgamento do caso em que o ministério público recorre da decisão da justiça que a mandou cumprir a prisão em regime domiciliar ainda está em curso, em uma primeira audiência sobre o caso, dois desembargadores foram favoráveis que ela continue cumprindo pena em regime domiciliar e o outro pediu vistas. Portanto, tudo pode acontecer nesse julgamento de terça-feira, existe a possibilidade de o desembargador que pediu vistas ser contrário ao relator e convencer outros. Procuramos o ministério público sobre o caso, mas o promotor de Justiça preferiu não comentar o processo em andamento.



ENTENDA O CASO

Rosirene Rodrigues da Silva cumpre pena em regime domiciliar, está em casa com obedecendo regras imposta pela justiça por ter assassinado o marido com 40 golpes de faca. O pedido foi feito pela defesa, advogado Palmestron Cabral para a acusada do crime que  ocorreu no natal de 2016 ela foi presa e a defesa entrou com pedido de liberdade, concedido parcialmente pelo juiz que determinou prisão domiciliar. O ministério público recorreu da decisão do juiz, agora neste dia 06 de setembro aconteceu a primeira audiência para julgar o recurso impetrado pelo ministério público no Tribunal de Justiça.

O CRIME
Rosirene Rodrigues da Silva, é apontada como autora da morte do marido, Erasmo Silva Gonçalves, de 36 anos, encontrado morto no natal de 2016, o corpo estava boiando nas águas do rio Caiapó próximo a ponte na GO-221 (Iporá/Palestina de Goiás), foi recolhido, levado para o IML e reconhecido por familiares cinco dias depois em  30 dezembro.
A vítima Erasmo, trabalhador braçal  filho de Geraldo Rosa Gonçalves e de Maria Omaria de Jesus Gonçalves, natural de Iporá, residia no Parque das Estrelas. A época das investigações saiu a informação que era uma pessoa pacata e que não tinha inimizades, era casado com a acusada, e tinha dois filhos .

Deixa esposa e dois filhos. Era um trabalhador braçal. A esposa não desconfia de nada que possa ter ocorrido em razão dos golpes de faca verificados no corpo. Dizem que era pessoa simples e não tinha inimizades.