quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

O Egoismo no centro da humanidade

Imagine você : duas pessoas presas em um local, e que neste local, por uma pequena abertura entra o alimento suficiente para duas pessoas, a medida é tão exata, que se um dos presos tentar se fartar com a parte que cabe ao outro ele vai morrer de fome. Você pode até ganhar mais força, mais gordura, mais o outro, com um só dia de falta vai perecer.

Para sobreviver neste local, os dois precisam viver em plena comunhão, ser honesto, e nunca tirar para si mais que o suficiente, para que os dois vivam.
Imaginem que essa prisão seja a terra, local onde vamos viver até a nossa morte, olhe ao seu redor e veja o que você está consumindo a mais que necessita, olhe pra você e perceba a gordura se formando no seu corpo, perceba que está sobrando algo aí.
Observe quantas pessoas que não tem essa partícula de alimento e faça uma reflexão sobre o modo como nós vivemos.
Temos uma sociedade de iguais, que formam desiguais, isto é, todos nos somos humanos, formados pela mesma matéria e temos os mesmos destinos, nascemos e morreremos ninguém vai escapar disso, mas alguns se apropriam mais dos bens disponíveis do que  outros.
O problema é a ganancia, e uns que ganham para acumular, para sobrar, não se preocupam com a sobrevivência do outro. Que se dane o próximo! Posso até fazer uma cesta básica, posso até ser dizimista em minha igreja, mas não me tire o que sobra, se preciso for até mato para isso, para proteger o que é meu.
O que eu conquistei com o suor do meu trabalho, e com o suor dos outros, é só meu e daqueles que estão a minha volta.
É assim que vive a humanidade!