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| Marcus Dias e José Antonio (DEM) |
Prefeito de Iporá manifesta preocupação
com funcionamento de órgãos estaduais em 2019
Iporá, 14 de novembro de 2018
– O prefeito de Iporá, Naçoitan Leite (PSDB), demonstrou preocupação quanto ao
funcionamento de órgãos estaduais instalados no município a partir do próximo
ano. Em entrevista às rádios Rio Claro AM e Felicidade FM, o
chefe do Executivo municipal afirmou aguardar um contato com a equipe do
governador eleito, Ronaldo Caiado (DEM), para confirmar as parcerias que
garantem a manutenção de serviços públicos locais.
| Prefeito Naçoitan |
Na cidade, funcionam por meio de convênio com o
governo estadual o Vapt Vupt, Polícia Civil, Polícia Científica, Corpo de
Bombeiros, além das regionais de Saúde e Educação, entre outros setores.
Segundo o prefeito, a continuidade dessas parcerias é essencial para que a
população não sofra prejuízos nos atendimentos.
Apoio político em Iporá
A reportagem também ouviu representantes do grupo de
apoiadores do governador eleito no município, entre eles o advogado Marcos
Dias e o engenheiro José Antônio. Eles afirmaram que mantêm contato
com a equipe de Caiado e já organizam nomes para eventuais indicações locais,
caso sejam solicitados.
Apesar disso, Marcos Dias avaliou como precipitada a
preocupação do prefeito. “Quem governa ainda é José Eliton, e não há razão para
esse tipo de preocupação agora”, disse. Segundo ele, Caiado terá liberdade para
escolher seus auxiliares, sem compromissos prévios assumidos na composição da
chapa, mas acredita que critérios políticos e técnicos serão levados em conta.
“Uma coisa é certa: mudanças necessárias vão ocorrer”, completou.
Motivo da expectativa
A apreensão local reflete também o histórico político
de Goiás. Pela primeira vez, Ronaldo Caiado, médico e senador, assume o comando
do Executivo estadual. Até então, sua trajetória política alternou momentos de
oposição e aliança com Marconi Perillo (PSDB), que governou Goiás de
1999 a 2018 – com exceção do período entre 2007 e 2011, quando Alcides
Rodrigues ocupou o cargo.
Essa longa hegemonia política, que sucedeu 15 anos de
governos do PMDB (1983 a 1998), alimenta a expectativa de mudanças no ritmo da
administração pública. “Tudo deve ser novo, tanto para nós, cidadãos, quanto
para o próprio governador que assumirá em 2019”, avaliou o repórter.
Reportagem: diácono Pedro Cláudio
