quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Reeducandos no Centro de Inserção Social se rebelam.




Uma grande movimentação na unidade prisional de Iporá na tarde desta quinta-feira, dia 19 de agosto chamou a atenção de todos e mobilizou familiares e advogados para mais uma ida ao local.
Winkler de Freitas Teles, Diretor, tratava de tranquilizar as famílias dos reeducandos explicando os procedimentos.




À nossa reportagem disse o Diretor que houve o início de uma rebelião e que o motivo teria sido uma resposta a uma medida punitiva por ato de indisciplina. Na noite anterior, disse, foi recebido um novo reeducando, que estava em uma cela na ala A e esse novo morador do local foi espancado, quando houve a decisão de uma medida punitiva, que seria proibir a visita íntima e também a visita coletiva (de parentes) , como punição ao preso espancado. Diante dessa situação, explicou Winkler, foi necessário uma revista geral e consequentimente a retirada dos reeducandos para o pátio. E foi justamente nessa providência tomada que iniciou-se uma rebelião com os presos se negando a voltar para as celas e outros ateando fogo nos colchões. Os reeducandos entortaram a ferragem das grades, incitando a ordem e disciplina do presídio.


Essas medidas punitivas não afetam o trabalho de socialização do preso, como as aulas e também o módulo respeito. Os reeducandos que estão sofrem essas medidas punitivas estão todos na ala A e os que estão na B são àqueles que conquistaram a confiança da direção do presídio, explicou o diretor.

Uma creche abandonada e muita dor de cabeça para moradores vizinhos.


Nucleo Infantil quase todo depredado

Em Iporá, o que era para ser uma solução está se transformando num grande problema para moradores. É uma creche que por muito tempo abrigou crianças dos setores Jardim dos Passarinhos, Jardim Urânio, parte do centro e das vilas Brasília e Itajubá. É a creche dona Persiliana que foi fechada pelo município devido a diminuição da demanda. Há muitos dias moradores estão reclamando de depredação, depois as pertubações passaram a ser de pessoas possivelmente usuário de drogas e até andarilhos que ficam lá durante a noite e agora os moradores estão as voltas com uma suspeita de que o corpo de uma pessoa foi jogado em uma cisterna. Pelo menos algo errado acontece dentro do poço, onde é visível um saco com alguma coisa que exala mal cheiro para a vizinhança. O pai de uma adolescente , Divino do Som denunciou que um desses frequentadores do local perseguiu sua filha. Lucélia, moradora da rua Tungstênio, bem próximo do local diz que nem consegue dormir devido ao barulho. "Vivemos aqui o tempo todo numa tensão total, reclama". Outro dia atearam fogo em um dos cômodos, o mato toma conta do local informa Lucélia. Dona Valdivina Alves Celes, diz que mora há 30 anos no local e que nunca presenciou tantas situações como agora. Outra moradora próximo da creche, dona Lucelita diz estar preocupada porque com a possibilidade de ser o corpo de uma pessoa, o material estranho que exala mal cheiro de dentro da cisterna. Ela se diz estarrecida com o fato de ninguém tomar providências.

TRABALHADORES DO SAMU 192 PARTICIPAM DE CURSO EM IPORÁ

Enfermeira Hérica Cristina e Médico drº Saulo orientam trabalhadores do SAMU regional


Setenta (70) pessoas representando vinte nove (29) municípios da região Oeste de Goiás, participaram em Iporá no prédio da UEG (Universidade do estado de Goiás) do primeiro módulo de treinamento para primeiros socorros, num curso com duração de dois (2) anos com carga horária de cento e sessenta horas (160). Trata-se do curso de capacitação para unidade suporte básico de vida, cuja tutora é a enfermera Hérica Cristina Pereira Coelho coordenada pelo médico diretor do SAMU Saulo de Tarso Madi Menezes. Iporá abriga pessoas de oito bases do SAMU com sedes em São Luis de Montes Belos, Arenópolis, Aragarças, Sanclerlandia, Piranhas, Montes Claros, Buriti e Palmeiras. A regional do SAMU de Iporá é umas das primeiras em Goiás a realizar capacitação de seus servidores. Até hoje só duas regionais, de Goiânia e Anápolis, tinha capacitação, agora Iporá e Itumbiara tambem fazem parte desse grupo capacitado.

Em entrevista à rádio Rio Claro o diretor do SAMU médico Saulo diz que a vinda do SAMU para Iporá,(antes pertencia a região de Goiás) facilitou e agilizou o antendimento do SAMU na região e consolidou Iporá como centro de referência regional em saude pública.


Toda a região em Iporá aprendendo para salvar vidas.

Iporá conta com ambulância completa no SAMU 192


Número de ambulâncias com desfibrilador no País cresce cinco vezes, Iporá e região é beneficiado.

Médico Saulo de Tarso Madi Menezes apresenta ambulância que vai servir a comunidade.

Quantidade de veículos com aparelho salta de 300 para mais de 1,5 mil até fim de setembro. Ministério da Saúde investe R$ 5,8 milhões na compra de equipamentos

Até o fim de setembro, o Ministério da Saúde vai equipar todas as ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU/192) com desfibrilador externo automático (DEA). Atualmente, as 300 Unidades de Suporte Avançado já possuem o aparelho capaz de reanimar o paciente que está sofrendo uma parada cardiorrespiratória. Esse modelo de ambulância é conhecido como UTI Móvel. Agora, as 1.221 Unidades de Suporte Básico também passarão a contar com o equipamento. O investimento do Ministério na compra de DEA é de R$ 5,8 milhões.

O uso do desfibrilador tem se disseminado nos serviços de emergência à medida que evidências comprovam a eficácia dele. O atendimento rápido, aliado à utilização do equipamento no próprio SAMU, pode aumentar em até 80% as chances de sobrevida de pacientes com parada cardiocirculatória em fibrilação ventricular. Eles representam 20% dos casos de infarto atendidos fora dos hospitais. O infarto agudo do miocárdio é uma das principais causas de morte no país e mata 30% das pessoas acometidas antes da chegada ao hospital.

O desfibrilador externo automático é composto de duas pás que são aplicadas sobre a região do tórax do paciente. Quando o aparelho é ligado, inicia-se o registro do batimento cardíaco e, dependendo da leitura feita, o equipamento orienta apertar ou não o “botão de choque”. O equipamento também fornece as instruções para prosseguir o tratamento da parada cardíaca. As Unidades de Suporte Básico do SAMU/192 já contavam com aspirador e oxímetro portátil.

As Unidades de Suporte Avançado são equipadas com monitor/cardioversor, ventilador pulmonar, aspirador, oxímetro portátil e detector fetal. O monitor/cardioversor tem a mesma função do DEA. É um equipamento composto de um painel e duas pás que são aplicadas sobre a região do peito para o registro do batimento cardíaco. É manipulado por equipe médica, em que apenas o profissional é capaz de interpretar o traçado elétrico do monitor para realizar o atendimento.

TELE-ELETROCARDIOGRAFIA DIGITAL – O SAMU/192 implantou no início deste ano tecnologia de ponta para melhorar a atenção às emergências. Já são 130 ambulâncias equipadas com aparelhos de Tele-Eletrocardiografia Digital, sistema desenvolvido em conjunto com o Hospital do Coração de São Paulo. O objetivo é expandir o uso dessa tecnologia que permite aprimorar o diagnóstico dos pacientes, em um menor tempo, garantindo o atendimento essencial para salvar vidas.

As equipes do SAMU/192 podem receber um laudo, elaborado por um grupo de cardiologistas do HCOR, no local do atendimento da vítima. O Tele-Eletrocardiograma envia os dados da atividade do coração via telefonia móvel ou fixa para os especialistas que respondem com um parecer sobre o caso.

SAMU/192 - O serviço do SAMU/192 é uma das ações integradas dos programas de assistência a pacientes em situação de urgência. É um programa criado para funcionar 24 horas e organizar o fluxo de atendimento na rede pública, reduzindo as filas nos pronto-socorros dos hospitais. A Central de Regulação conta com médicos treinados para atender aos telefonemas e passar as primeiras orientações às vítimas, além de encaminhar as equipes para os locais das ocorrências, quando necessário.

O SAMU/192 ajuda a orientar o atendimento, levando o paciente para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h), em casos de fraturas, cortes, queimaduras e até infarto, ou para hospitais, em situações mais graves que exigem um acompanhamento específico. Atualmente, são 1.521 ambulâncias circulando em todo o país e atendendo a mais de 106 milhões de brasileiros em 1.286 municípios.