quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Iporá Go - Queda do muro da canalização é filmada e viraliza nas redes sociais


Seria falha de engenharia?


No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho, tinha uma pedra, no meio do caminho tinha uma pedra.

Carlos Drummond de Andrade

Retomada a obra de reconstrução do muro da canalização do córrego que corta a cidade, após o acidente provocado, segundo o empreendedor, por falhas no trabalho de prevenção, já que fez o enchimento de terra, que sem um devido escoramento, e com as chuvas forçaram a queda.

A queda do muro da canalização do córrego Tamanduá anexa ao lago Pôr do Sol na tarde do dia 20/11/2018 chamou a atenção de muita gente na cidade.



Uma pessoa conseguiu flagrar o momento do incidente, filmou e jogou nas redes sociais, gerando reações diversas. Na filmagem se percebe pessoas rindo, não se sabe se foi pela emoção de presenciar o fato ou porque estava torcendo para o insucesso do empreendimento.

Advogado João Francisco em entrevista
Fato é que isso irritou o advogado João Antônio Francisco que já teve um gasto médio até agora de R$ 1.800.000,00 (um Milhão e Oitocentos Mil Reais), numa obra que poderia deixar a cargo do poder público, bastava fazer um lado, o que ficou de pé, e onde pretende construir um shopping.

 Em entrevista concedida às rádios Rio Claro AM e Felicidade FM o empreendedor se declarou triste com a situação, disse ele que está fazendo uma obra para a população de Iporá, que poderia construir o murro só um lado do córrego, do lado que seria o shopping, conforme acordado com os vereadores, no entanto com a intenção de dar acesso à rua Jacinto Moreira pela Marginal revolveu fazer do outro lado. Do lado necessário, está tudo pronto, restando o travamento. A tristeza revelada pelo advogado, é por perceber um certo deboche por parte das pessoas nas filmagens, e depois a reação nos comentários nas redes sociais, muitas das reações foram depreciativas demostrando na visão dele, que parte da população não anseia o desenvolvimento “por rir da desgraça alheia”.

A advogado João Antônio Francisco, 74 anos, é natural de Conchas interior de São Paulo e se declara iporaense por opção, e oficialmente por título de cidadania, e em 2018 recebeu da assembleia Legislativa o título de cidadão goiano. O advogado fez fortuna na atividade previdenciária mas garante que investe em sua cidade, e por isso é bem quisto por muita gente.
Mas houve também muita reação positiva, pessoas lamentando o ocorrido, e declarando apoio moral ao empreendedor.