Advogado Criminalista Palmestron Cabral " A defesa será feita com ética"
Assassino do médico Leandro de Almeida Neto André Luis Almeida de Jesus, André Cometa. se apresenta à polícia. Acompanhado de seu advogado, Palmestron Cabral, o criminoso que esteve foragido desde o crime em 15 de maio de 2008, agora apresenta a sua versão sobre a motivação para o ato. Segundo o advogado , ele prefere falar em juizo sobre os motivos. Dr Palmestron não pedirá a soltura do réu confesso, segundo ele, seu cliente quer pagar pelo crime. "Farei uma defesa , como sempre, com ética, não faremos nada para macular os fatos", disse o adgovado ao ser indagado sobre como iria fazer a defesa.
O crime aconteceu em Arenópolis, distante 69 quilômetros de Iporá e 285 quilômetros de Goiânia, cidade que estava em festa de emancipação política na comemoração de seus 26 anos Na época, pouco depois da meia-noite, o médico Leandro de Almeida Neto, de 52 anos, foi alvejado por quatro tiros à queima-roupa na praça central. Após a Cesariana no Hospital Drº Leandro saiu e dirigiu-se a um pitdog, na praça em Arenópolis . Segundo o então prefeito de Arenópolis, Orestino Vilela Faria, testemunha do crime, o acusado aproximou-se do médico sem dizer nada e atirou quando estava a cerca de 1 metro de distância. Leandro foi atingido no peito, tórax e perna. O prefeito, também médico, prestou os primeiros-socorros à vítima e encaminhou-a a um hospital em Iporá, onde foi constatada a morte. O autor dos disparos, conforme relato de várias testemunhas, foi o mecânico André Luís Almeida de Jesus, na época com 37, o André Cometa. Logo após o crime o autor dos disparos fugiu , segundo testemunhas , em uma moto em alta velocidade tomando rumo ignorado Várias pessoas saíram em perseguição ao mecânico inclusive um segurança chegou a ser atingido por estilhaços de bala quando corria atrás de André Cometa.
MOTIVO
Desde o crime muitas conversas sobre os motivos e em função da fuga do criminoso , tudo ficou no campo das suposições. A Polícia apurou na época que o médico teria tendido há pouco menos de três meses o pai do acusado, o senhor Crispim . O paciente, enfermo, morreu alguns dias depois. Em conversa informal , o acusado teria dito isso. Ao delegado de Piranhas.
Leandro Neto era homem de muita atividade
Leandro Neto residia em Iporá. Especialista em anestesia e pneumologia, trabalhava na cidade onde morava e em municípios vizinhos, entre eles Arenópolis, Jaupaci, Moiporá e Ivolândia, sua morte foi muito sentida. Além dessa atividade médica , Leandro Neto atuava em outras atividades , era presidente do Iporá Esporte Clube e jogava no campeonato Interno do Cri e Juventude.Ele foi um dos fudadores do Iporá Esporte Clube e empenhava-se em estruturar o time para a 2ª Divisão do Campeonato Goiano, hoje a conhecida Divisão de acesso.Leandro Neto também era apaixonado por música. Como cantor e compositor gravou dois discos e organizou e participou de várias edições do Festival Estudantil Iporaense.Em 89, foi diretor do Departamento de Cultura, Esporte e Lazer da prefeitura.
