sábado, 9 de fevereiro de 2019

Somos todos kamikazes


Perder ou ganhar, qual a melhor saída?
A história da humanidade é marcada por disputas, a descoberta do fogo pelo Homo erectus, 79 ac parece ser um divisor na história. Quem tinha o poder do fogo protegia melhor seu território, era mais poderoso, mais admirado. Na modernidade, na pós modernidade como queira, nada parece que mudou na parte sentimental do ser humano, ninguém quer perder, e os motivos são os mais diversos possíveis, na maioria dos casos, o homem quer sobrepor ao seu semelhante para se garantir no futuro, manter um estilo de vida saudável, de status, outros querem se mostrar mais inteligentes, mais capacitados, mais fortes fisicamente. Perder, ficar por baixo não está nas pretensões de nenhuma criatura humana.  Aí está o problema: Para manter esse estilo de vida, nós, os humanos, enveredamos por um caminho sem luz no fim do túnel. As disputas, inclusive nas diversas modalidades esportivas, não visam o bem comum de todos, mais cria diferenças, humilha o semelhante, aniquila o outro. Neste mundo onde o capital, o ter, se sobrepõe ao ser, entramos num funil sem fundo, eu quero e me dar bem, e com isso vamos nos aniquilando.
Neste tempo secularizado as disputas se acirram, mão temos um norte, não existe um limite, tudo vale, posso investir de todas as formas para alcançar a minha vitória, porque não existe temor, essa ideia divindade, de vida após a morte, é coisa de quem não tem o que fazer, de pessoas de intelecto inferior.
A cada um de nós é facultada o poder da decisão, pensar a vida aqui e agora é o nosso caminho, caminho que nos levará a destruição total, somos kamikazes, buscando a morte, muitas vezes sem motivo algum, só por vaidade, pura vaidade.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Decreto da Congregação para o Culto Divino - Missa de Paulo VI

Papa amigo de Dom Carmelo, Paulo VI

"Considerada a santidade de vida deste Sumo Pontífice, testemunhada nas obras e palavras, e tendo em conta o grande influxo exercitado pelo seu magistério apostólico pela Igreja dispersa por toda a terra, o Santo Padre Francisco, acolhendo a petição e os desejos do Povo de Deus, dispôs que a celebração de São Paulo VI, Papa, seja inscrita no Calendário Romano Geral, em 29 de maio, com o grau de memória facultativa".
Cidade do Vaticano
A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos apresentou nesta quarta-feira (06/02), o Decreto para a celebração litúrgica de São Paulo VI inscrita no Calendário Romano Geral. A data para a celebração será dia 29 de maio, com o grau de memória facultativa. Segundo a Congregação, esta nova memória deverá ser inserida em todos os Calendários e Livros Litúrgicos para a celebração da Missa e da Liturgia das Horas.
Leia na íntegra o decreto:
DECRETO SOBRE A INSCRIÇÃO DA CELEBRAÇÃO DE SÃO PAULO VI, PAPA, NO CALENDÁRIO ROMANO GERAL
Jesus Cristo, plenitude do homem, vivo e agindo na Igreja, convida todos os homens ao encontro transfigurante com Ele, “caminho, verdade e vida” (Jo 14,6). Os Santos percorreram este caminho. Fê-lo Paulo VI, seguindo o exemplo do Apóstolo do qual assumiu o nome no momento no qual o Espírito Santo o escolheu como Sucessor de Pedro.
Paulo VI (de nome, João Baptista Montini) nasceu a 26 de setembro de 1897 em Concesio (Bréscia), na Itália e foi ordenado sacerdote a 29 de maio de 1920. Desde 1924 colaborou com os Sumo Pontífices Pio XI e Pio XII e, ao mesmo tempo, exerceu o ministério sacerdotal junto dos jovens universitários. Nomeado Substituto da Secretaria de Estado, durante a Segunda Guerra Mundial, empenhou-se em dar exílio aos perseguidos hebreus e também aos refugiados. Sucessivamente foi nomeado Pro-Secretario de Estado para os Assuntos Gerais da Igreja, razão pela qual conheceu e encontrou muitos impulsionadores do movimento ecumênico.
Nomeado arcebispo de Milão, dedicou-se inteiramente ao cuidado da Diocese. Em 1958, foi elevado à dignidade de cardeal da Santa Romana Igreja por São João XXIII, e, depois da morte deste, foi eleito à Cátedra de Pedro em 21 de junho de 1963. Perseverou incansavelmente na obra iniciada pelos seus predecessores, em particular, levando a cabo o Concílio Vaticano II.
Levou a bom termo numerosas iniciativas como sinal da sua viva solicitude nos confrontos da Igreja com o mundo contemporâneo. Entre estas, recordam-se as suas viagens na qualidade de peregrino, realizadas como atividade apostólica e que serviam, por um lado a preparar a unidade dos Cristãos, e por outro, a reivindicar a importância dos direitos fundamentais dos homens.
Exerceu ainda o seu Magistério em favor da paz, promoveu o progresso dos povos e a inculturação da fé. Deu cumprimento à reforma litúrgica aprovando ritos e orações seguindo ao mesmo tempo a tradição e adaptando-os aos novos tempos e promulgando com a sua autoridade, para o Rito Romano, o Calendário, o Missal, a Liturgia das Horas, o Pontifical e quase todos os Rituais, a fim de favorecer a participação dos fiéis na liturgia. Do mesmo modo, empenhou-se em que as celebrações pontifícias fossem revestidas de uma forma mais simples. A 6 de agosto de 1978, em Castel Gandolfo, entregou a alma a Deus e, segundo as suas diretrizes, foi sepultado humildemente, do mesmo modo como tinha vivido.
Deus, Pastor e guia de todos os fiéis, confia a sua Igreja, peregrina no tempo, àqueles que Ele mesmo constituiu vigários do seu Filho. Entre estes, resplandece São Paulo VI que uniu na sua pessoa a fé límpida de São Pedro e o zelo missionário de São Paulo.
A sua consciência de ser Pedro, aparece clara se nos recordamos de que, em 10 de junho de 1969, na visita ao Conselho Mundial das Igrejas em Genebra, se apresentou dizendo: “ O meu nome é Pedro”; mas a missão pela qual se sentia eleito deriva, também, do nome escolhido. Como Paulo, consumiu a sua vida pelo Evangelho de Cristo, cruzando novas fronteiras e fazendo-se testemunha d’Ele no anúncio e no diálogo, profeta de uma Igreja extroversa que olha para os distantes e cuida dos pobres.
A Igreja, de fato, foi sempre o seu amor constante, a sua solicitude primordial, o seu pensamento fixo, o primeiro e fundamental fio condutor do seu pontificado, porque queria que a Igreja tivesse melhor consciência de si mesma e pudesse levar cada vez mais longe o anúncio do Evangelho.
Considerada a santidade de vida deste Sumo Pontífice, testemunhada nas obras e palavras, e tendo em conta o grande influxo exercitado pelo seu magistério apostólico pela Igreja dispersa por toda a terra, o Santo Padre Francisco, acolhendo a petição e os desejos do Povo de Deus, dispôs que a celebração de São Paulo VI, papa, seja inscrita no Calendário Romano Geral, a 29 de maio, com o grau de memoria facultativa.
Esta nova memória deverá ser inserida em todos os Calendários e Livros Litúrgicos para a celebração da Missa e da Liturgia das Horas. Os textos litúrgicos a adoptar, em anexo ao presente decreto, devem ser traduzidos, aprovados e, depois da confirmação deste Dicastério, publicados sob a autoridade da Conferência Episcopal.
Não obstante qualquer disposição contrária,
Da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, 25 de janeiro de 2019, festa da Conversão de São Paulo, apóstolo.
Robert Card. Sarah
Prefeito
Arthur Roche
Arcebispo Secretário

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

ANEEL inicia na próxima semana fiscalização in loco de barragens de 142 usinas


A ANEEL vai iniciar a partir da próxima semana (12/2) força-tarefa para fiscalizar in loco as barragens de 142 usinas hidrelétricas até maio, em 18 Estados, além do Distrito Federal. Depois dessa primeira etapa, a Agência estenderá, entre maio e o fim de dezembro, a inspeção presencial a todas as barragens de hidrelétricas classificadas como “Dano Potencial Alto”, até totalizar 335 empreendimentos vistoriados no ano. É importante destacar que “Dano Potencial Alto” é uma classificação que diz respeito à área afetada pela usina – se é densamente povoada, por exemplo – e não às suas condições estruturais.

Em reunião realizada hoje (5/2) com as agências reguladoras estaduais conveniadas de São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, a ANEEL definiu como será realizada a fiscalização. A Agência vai inspecionar com equipe própria e apoio de agentes credenciados barragens de 71 usinas de maior dano potencial. As outras 71 usinas serão fiscalizadas pelas Agências Estaduais conveniadas de cada região.
A fiscalização da Agência caracteriza as barragens por dois critérios: dano potencial alto e risco. No dano potencial alto são compreendidos os seguintes aspectos: barragens com grandes reservatórios; existência de pessoas ocupando permanentemente a área a jusante da barragem; área a ser afetada apresenta interesse ambiental relevante ou é protegida e existência de instalações residenciais, comerciais, agrícolas, industriais de infraestrutura e serviços de lazer e turismo na área que seria afetada. No critério de risco são avaliados: a documentação do projeto, qualificação técnica da equipe de segurança de barragens, roteiros de inspeção de segurança e monitoramento; regra operacional dos dispositivos de descarga da barragem e relatórios de inspeção de segurança com análise e interpretação.
Confira aqui a classificação das barragens das usinas por Estado.
A ANEEL já fez vistorias presenciais em 122 usinas entre 2016 e 2018. Essas instalações voltarão a ser inspecionadas esse ano na segunda etapa da força-tarefa, após maio. Além das vistorias presenciais, em cumprimento às deliberações da Resolução do Conselho Ministerial de Supervisão de Respostas a Desastres, a ANEEL está determinando a todas as usinas que fiscaliza, inclusive as que são avaliadas como de menor risco, a atualização do Planos de Segurança de Barragens e do Plano de Ação Emergencial. Nesse caso, para reforçar o comprometimento com as informações apresentadas, a ANEEL passou a exigir que os documentos sejam assinados não somente pelo responsável técnico, como também pelo presidente da empresa.
Entre as usinas que serão visitadas até maio, estão as de Americana e Pirapora, ambas em São Paulo. O objetivo, nesse caso, é verificar se as usinas implementaram as melhorias determinadas pela fiscalização da agência paulista de regulação ARSESP, feita em convênio com a ANEEL. As usinas passaram por uma última vistoria em agosto de 2018.


Confira aqui a lista das 142 usinas a serem fiscalizadas até maio:
Usina Hidrelétrica
UF
Fiscal
Paranoá
DF
ANEEL
Chavantes
SP
ANEEL
Jurumirim (Armando Avellanal Laydner)
SP
ANEEL
Caconde
SP
ANEEL
Henry Borden
SP
ANEEL
Ibitinga
SP
ANEEL
Nova Avanhandava (Rui Barbosa)
SP
ANEEL
Promissão (Mário Lopes Leão)
SP
ANEEL
Ilha Solteira
SP
ANEEL
Jupiá (Eng° Souza Dias)
SP
ANEEL
Porto Primavera (Eng° Sérgio Motta)
SP
ANEEL
Santa Branca
SP
ANEEL
Paraibuna
SP
ANEEL
Jaguari
SP
ANEEL
Capivara (Escola de Engenharia Mackenzie)
SP
ANEEL
Rosana
SP
ANEEL
Taquaruçu (Escola Politécnica)
SP
ANEEL
Fontes Nova
RJ
ANEEL
Lajes (Fontes Velha)
RJ
ANEEL
Funil  
RJ
ANEEL
Passo Real
RS
ANEEL
Dona Francisca
RS
ANEEL
Itaúba
RS
ANEEL
Governador Jayme Canet Júnior - GJC (Antiga Mauá)
PR
ANEEL
Governador José Richa (Salto Caxias)
PR
ANEEL
Governador Bento Munhoz da Rocha Neto (Foz do Areia)
PR
ANEEL
Salto Osório
PR
ANEEL
Salto Santiago
PR
ANEEL
Estreito
MA
ANEEL
Pitinga
AM
ANEEL
Santo Antônio 
RO
ANEEL
Jirau
RO
ANEEL
Ângelo Cassol
RO
ANEEL
Cachoeira Cachimbo Alto
RO
ANEEL
Pedra do Cavalo
BA
ANEEL
Itapebi
BA
ANEEL
Luís Eduardo Magalhães (Lajeado)
TO
ANEEL
Peixe Angical
TO
ANEEL
Luiz Gonzaga (Itaparica)
PE
ANEEL
Sobradinho
BA
ANEEL
Paulo Afonso IV
BA
ANEEL
Xingó
SE
ANEEL
Pedra
BA
ANEEL
Boa Esperança (Antiga Castelo Branco)
PI
ANEEL
Irapé
MG
ANEEL
Machado Mineiro
MG
ANEEL
Miranda
MG
ANEEL
Nova Ponte
MG
ANEEL
Amador Aguiar I (Antiga Capim Branco I)
MG
ANEEL
Amador Aguiar II (Antiga Capim Branco II)
MG
ANEEL
Emborcação
MG
ANEEL
Água Vermelha (Antiga José Ermírio de Moraes)
SP
ANEEL
São Simão
MG
ANEEL
Itumbiara
MG
ANEEL
Marimbondo
MG
ANEEL
Porto Colômbia
MG
ANEEL
Camargos
MG
ANEEL
Funil
MG
ANEEL
Marechal Mascarenhas de Moraes (Antiga Peixoto)
MG
ANEEL
Estreito (Luiz Carlos Barreto de Carvalho)
SP
ANEEL
Furnas
MG
ANEEL
Igarapava
SP
ANEEL
Jaguara
SP
ANEEL
Três Marias
MG
ANEEL
Peti
MG
ANEEL
Serra da Mesa
GO
ANEEL
Corumbá I
GO
ANEEL
Garibaldi
SC
ANEEL
Manso
MT
ANEEL
Cachoeira Caldeirão
AP
ANEEL
Santo Antônio do Jari
AP
ANEEL
Ponte de Pedra
MS
AGEPAN
Assis Chateaubriand (Salto Mimoso)
MS
AGEPAN
Alto Sucuriú
MS
AGEPAN
Ponte Alta
MS
AGEPAN
Indaiá Grande
MS
AGEPAN
Verde 4A
MS
AGEPAN
Itiquira (Casas de Forças  I e  II)
MT
AGER
Primavera
MT
AGER
Juína
MT
AGER
Salto 
MT
AGER
São Lourenço (Antiga Zé Fernando)
MT
AGER
Ombreiras
MT
AGER
Figueirópolis
MT
AGER
Bocaiúva
MT
AGER
Graça Brennand (Antiga Terra Santa)
MT
AGER
Pampeana
MT
AGER
Juba I
MT
AGER
Poxoréo (José Fragelli)
MT
AGER
Ernestina
RS
AGERGS
Furnas do Segredo
RS
AGERGS
Rio dos Índios
RS
AGERGS
14 de Julho
RS
AGERGS
Monjolinho (Antiga Alzir dos Santos Antunes)
RS
AGERGS
Passo do Meio
RS
AGERGS
Toca do Tigre
RS
AGERGS
Bugres
RS
AGERGS
Castro Alves
RS
AGERGS
São José
RS
AGERGS
RS-155
RS
AGERGS
Monte Claro
RS
AGERGS
Marco Baldo
RS
AGERGS
Serra dos Cavalinhos I
RS
AGERGS
Capigui
RS
AGERGS
Salto
GO
AGR
Goiandira
GO
AGR
Riachão (Antiga Santa Edwiges I)
GO
AGR
Irara
GO
AGR
Rochedo
GO
AGR
São Domingos
GO
AGR
Santa Edwiges III
GO
AGR
São Domingos II
GO
AGR
Mosquitão
GO
AGR
Retiro Velho
GO
AGR
Queixada
GO
AGR
Rênic
GO
AGR
Ypê
GO
AGR
Canoas I
SP
ARSESP
Jorda Flor
SP
ARSESP
Batista
SP
ARSESP
Salesópolis
SP
ARSESP
França
SP
ARSESP
Fumaça
SP
ARSESP
Canoas II
SP
ARSESP
Alecrim
SP
ARSESP
Barra
SP
ARSESP
Jurupará
SP
ARSESP
Mogi-Guaçu
SP
ARSESP
Porto Raso
SP
ARSESP
Salto do Iporanga
SP
ARSESP
Serraria
SP
ARSESP
Jaguari
SP
ARSESP
Retiro
SP
ARSESP
Palmeiras 
SP
ARSESP
Pirapora
SP
ARSESP
Americana
SP
ARSESP
Porto Góes
SP
ARSESP
Rasgão
SP
ARSESP
Ourinhos
SP
ARSESP
São Pedro
SP
ARSESP
Lavrinhas
SP
ARSESP
Inxú
MT
AGER