quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Região Oeste de Goiás: Conflitos internos e interesses diversos na luta pela terra.



Edson Messias presidente do Sindicato
35 famílias lutam pela terra em um acampamento no município de Arenópolis, eles querem porque querem um pedaço de chão.
Esse acampamento, agora pré-assentamento Eli Euclêncio existe desde 2007 e é coordenado por uma associação legalmente constituída, segundo os envolvidos no movimento.

A propriedade ocupada tem uma área total de 159 alqueires, trata-se da fazenda das Pedras, cujo proprietário é o senhor José Pedro da Silva, que concorda em vender o seu imóvel, já negociou com o INCRA por meio de intermediação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da região com sede em Iporá e a FETAEG, (Federação dos Trabalhadores em Agricultura de Goiás), e inclusive algumas parcelas já foram pagas, conforme informa o Sindicato, há informação que todas foram pagas.
O PROBLEMA
Os conflitos existentes na organização, aliado à burocracia governamental parecem emperrar esse processo.

Um desentendimento entre o Presidente do Sindicato, Edson Messias e o seu vice Sérgio Santos complica a já difícil solução para essa questão.

Sobre a lista de contemplados: Sérgio Santos quer que sejam assentados 35 famílias, e o presidente do sindicato diz que não se pode abrir mão do que foi acordado, 48 famílias, já que cada uma terá o pagamento do governo no valor equivalente a 2 alqueires, no máximo 3 alqueires. 
   
O vice presidente do Sindicato Sérgio Santos  reclama que foi expulso da diretoria, e que os pré-assentados padecem com a falta de apoio tanto do sindicato quanto da FETAEG, relata ele que tem sofrido pressão de todos os lados, e diz que vai enviar ao sindicato todas as reclamações.

Presidente do Sindicato dos trabalhadores Ruais, Edson Messias explica o afastamento de seu vive. Acontece que ele, o vice, não está cumprindo o regimento, não comparece às reuniões, por isso foi afastado. O Presidente disse também que entre os pré-assentados, existe uma minoria,  cerca de 5  que querem mudar o projeto acordado para aumentar o tamanho da parcela, que daria cerca de 5 alqueires para cada, e que isso não pode ser feito. 

Edson Messias justifica sua ausência da fazenda ocupada, segundo disse, devido a agressões sofridas lá porque está contrariando interesses deles.

O presidente do Sindicato diz não ser verade a informação que não estão cobrando solução, informa que foi diversas vezes em Goiânia, e que o que o que podia fazer já foi feito, mas que continua buscando solução.