Daniela Salum Secretária de Saúde |
Celismar Domingos Diretor do hospital municipal |
Unidades Básica de Saúde, (Postos
de saúde ) em Iporá Goiás estão sem médicos já há algum tempo, e isso gera
reclamações da população. A informação que
está sendo passada aos usuários da saúde pública quando procuram
atendimento é que a situação será revertida em breve. Segundo informações dos
servidores públicos que trabalham, o problema surgiu da transição de governo e
fim dos contratos com os médicos que não são concursados.
Em Iporá são 08 postos de saúde,
em todas as unidades o atendimento não é normal e na verdade não se tem data para que esse problema será resolvido. Em entrevista às rádios Rio Claro AM e
Felicidade FM, jornal 12ª HORA, a secretária de saúde, Daniela Salum relatou os
diversos problemas enfrentados. Segundo disse, uma NORMATIVA do TCM, Tribunal
de Contas dos Municípios, impede a contratação desses profissionais. O TCM,
explica a secretária, exige que as atividades públicas municipais nas áreas de
saúde devem ser realizadas por servidores efetivos, contratados em concurso público, e hoje são só três médicos.
A secretária de saúde reclama que
o TCM publicou essa normativa em dezembro último, não prevê prazo para
adequações, e isso tem complicado a situação, comprometendo as ações
assistenciais.
Em Iporá, falta médicos,
enfermeiros e odontólogos para atendimento na área da atenção básica. Se não
bastasse isso, Iporá tem dificuldade em mantar o profissional, muitos são contratados,
participam do edital e depois recebem proposta melhor de outro município e
acaba saindo. É a lei da oferta e procura, disse a Secretária, segundo ela, os
conselhos das categorias de saúde debatem uma forma de evitar esse tipo de “leilão”
que acaba tirando os profissionais.
Para amenizar a situação, o
atendimento médico é feito em forma de rodízio entre os profissionais.
Das oito unidades básica de
família,
Há a informação por aqui que é preciso pôr fim a contratação
temporária de médicos, que o ministério público exige concurso público, mas a prática
em Iporá é de preencher as vagas em sua grande maioria por contratos e não por
concurso, essa exigência do TCM acaba por complicar a já difícil situação.
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