Cel. Alves. comandante da PM em Goiás |
Uma coleta de assinatura realizada em julho último em Iporá mostra o apoio popular para a implantação do colégio militar, por isso, a iniciativa está tomando forma, agora, já de forma oficial, com data prevista para a sua concretização, janeiro de 2018.
Capitão Messias |
A motivação para essa
implantação está na informação de que o colégio militar colabora para a
melhoria do desempenho dos alunos, eles conseguem com mais facilidade o acesso
ao ensino superior. Os militares conseguem impor uma disciplina, o
comportamento dos alunos é melhor controlado, o que agrada, principalmente aos
pais, muitos deles preocupados com a onda de violência, e outros com a própria
rebeldia dos filhos. O capitão Messias, sub comandante do 12º BPM disse que as unidades do colégio militar tem conquistado resultados favoráveis.
Essa seria a luz no fim do túnel para guiar a sociedade
rumo a um futuro melhor?
Para o SINTEGO,
Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Goiás, esse não é o caminho, para
eles, o colégio militar fere o direito dos educadores, a presidente da regional
Iporá, professora Elizabeth Rocha, argumenta que o papel da polícia Militar é
garantir a segurança da população, segundo ela, isso não justifica a presença
da PM dentro de uma escola, se o governo quer investir, que invista dentro da
escola pública e que delega os mesmos direitos que essa escola militar vai ter,
tanto na infraestrutura quanto no poder de disciplinar os alunos. A Sindicalista
disse que o professor hoje não pode nem chamar a atenção do aluno na sala de
aula, porque estaria cometendo uma injustiça com ele, e ela, cita espancamento
de professores em sala de aula como exemplo, e que se dá o direito ao aluno
quando ouvido. Ela acredita que o professor consegue impor uma disciplina se
isto lhe for facultado.
Para o Coronel Alves,
comandante da Polícia Militar em Goiás, já muita falta de informação sobre o
funcionamento do colégio militar. Os militares não vão afetar os direitos dos
educadores, e, ele pede que todos se informem mais sobre o funcionamento do
colégio militar.
Disse ainda que essa
vinda do colégio militar não é uma imposição, e sim, fruto de um trabalho de consultas
junto a sociedade. O Coronel esclarece que não está impondo nada, e que tudo é
feito após reunião com a comunidade escolar, entre pais, alunos e trabalhadores
da educação, que só após a aprovação é que de fato acontecerá a mudança.
Quinta-feira, dia 16, um grupo de professores e imprensa estarão fazendo uma visita ao colégio Militar Cesar Toledo em Anápolis para conhecer. O convite partiu do comando da PM e a equipe do colégio Ariston vai se posicionar sobre o assunto após conhecer in-loco o funcionamento.
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