Imagine você : duas
pessoas presas em um local, e que neste local, por uma pequena abertura entra o
alimento suficiente para duas pessoas, a medida é tão exata, que se um dos
presos tentar se fartar com a parte que cabe ao outro ele vai morrer de fome.
Você pode até ganhar mais força, mais gordura, mais o outro, com um só dia de
falta vai perecer.
Para sobreviver neste
local, os dois precisam viver em plena comunhão, ser honesto, e nunca tirar
para si mais que o suficiente, para que os dois vivam.
Imaginem que essa
prisão seja a terra, local onde vamos viver até a nossa morte, olhe ao seu
redor e veja o que você está consumindo a mais que necessita, olhe pra você e
perceba a gordura se formando no seu corpo, perceba que está sobrando algo aí.
Observe quantas pessoas
que não tem essa partícula de alimento e faça uma reflexão sobre o modo como
nós vivemos.
Temos uma sociedade de
iguais, que formam desiguais, isto é, todos nos somos humanos, formados pela
mesma matéria e temos os mesmos destinos, nascemos e morreremos ninguém vai
escapar disso, mas alguns se apropriam mais dos bens disponíveis do que outros.
O problema é a
ganancia, e uns que ganham para acumular, para sobrar, não se preocupam com a
sobrevivência do outro. Que se dane o próximo! Posso até fazer uma cesta
básica, posso até ser dizimista em minha igreja, mas não me tire o que sobra,
se preciso for até mato para isso, para proteger o que é meu.
O que eu conquistei com
o suor do meu trabalho, e com o suor dos outros, é só meu e daqueles que estão
a minha volta.
É assim que vive a
humanidade!
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