Perder ou ganhar, qual a melhor saída?
A história da
humanidade é marcada por disputas, a descoberta do fogo pelo Homo erectus, 79
ac parece ser um divisor na história. Quem tinha o poder do fogo protegia
melhor seu território, era mais poderoso, mais admirado. Na modernidade, na pós
modernidade como queira, nada parece que mudou na parte sentimental do ser
humano, ninguém quer perder, e os motivos são os mais diversos possíveis, na
maioria dos casos, o homem quer sobrepor ao seu semelhante para se garantir no
futuro, manter um estilo de vida saudável, de status, outros querem se mostrar
mais inteligentes, mais capacitados, mais fortes fisicamente. Perder, ficar por
baixo não está nas pretensões de nenhuma criatura humana. Aí está o problema: Para manter esse estilo de
vida, nós, os humanos, enveredamos por um caminho sem luz no fim do túnel. As
disputas, inclusive nas diversas modalidades esportivas, não visam o bem comum de
todos, mais cria diferenças, humilha o semelhante, aniquila o outro. Neste
mundo onde o capital, o ter, se sobrepõe ao ser, entramos num funil sem fundo,
eu quero e me dar bem, e com isso vamos nos aniquilando.
Neste tempo secularizado
as disputas se acirram, mão temos um norte, não existe um limite, tudo vale,
posso investir de todas as formas para alcançar a minha vitória, porque não
existe temor, essa ideia divindade, de vida após a morte, é coisa de quem não
tem o que fazer, de pessoas de intelecto inferior.
A cada um de nós é facultada
o poder da decisão, pensar a vida aqui e agora é o nosso caminho, caminho que
nos levará a destruição total, somos kamikazes, buscando a morte, muitas vezes
sem motivo algum, só por vaidade, pura vaidade.
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