sexta-feira, 16 de junho de 2017

Nova entidade sindical em Iporá promete aglutinar forças à agricultura familiar

Um grupo de pessoas em Iporá, liderados pelo pequeno produtor Edio Tavares cria uma nova bandeira sindical, trata-se do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares  de Iporá. Por enquanto a sede dessa entidade é em uma sala improvisada na rua Limeira, Vila Brasília, periferia da cidade.
A intenção, segundo Édio, é propiciar aos filiados, melhor assistência para o acesso deles aos programas governamentais, como crédito fundiário que exige projeto e planejamento, e às linhas de crédito disponíveis. Muitas vezes, por falta de assessoria, orientação, o pequeno produtor não consegue nada. 
Outra ação pretendida pela nova entidade é auxiliar os filiados a terem acesso mais rápido a aposentadoria rural, segundo disse, a falta de informação gera dificuldades. 




O Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares  de Iporá foi aberto em solenidade dia 14 de junho de 2017 e contou com a participação de muitos pequenos produtores e outros sindicalistas.  
Presidente do Sindicato Rural de Amorinópolis, Ignor apoia essa iniciativa, diz ele que é preciso  organizar-se para combater a corrupção, entende Ignor, que é preciso unir forças para mostrar ao governo que o trabalhador não é culpado pela crise financeira no país, é preciso lutar contra a reforma trabalhista.
Outro opinião
Acampado a espera da terra Ednailton Alves Aguiar, tem esperança de mudar de vida, ele interessa em lutar pela terra e espera apoio dessa entidade na luta pela reforma agrária,. Ednailton no entanto se diz consciente das dificuldades que terão pela frente, disse ele que não existe vitória sem luta.
Pequeno agricultor, ex-integrante das CBs e CPT, presidente da Associação de produtores do Taquari, Adão Manoel do Nascimento disse que o caminho é esse mesmo, unir forças, somar conquistas para facilitar a vida do pequeno. Ele sugere a essa entidade que encampe uma luta para que os municípios implante o selo de inspeção sanitário e um abatedouro coletivo. Explica Adão que até para abater um porco o produtor tem dificuldade devido a falta de autorização legal.  



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