Neguinho com investigadores |
A Polícia Civil de Iporá
desvendou um crime ocorrido há cinco anos e prendeu o homem apontado no
inquérito como autor José Domingos Mendes Gonçalves, vulgo Neguinho. Dona Maria
Francisca Ferreira, conhecida por Dona Fia, 66 anos foi morta no dia 24 de outubro de 2013 na casa
em que morava, no bar e dormitório Ipiranga, na avenida 24 de Outubro esquina
com a rua Lázaro Vieira, esquina com o SENAC. Filho da vítima, Claudio Ferreira
Vitorino, não morava em Iporá à época do crime, mas voltou a cidade, segundo
ele, para acompanhar o fato.
Homem matou dona Fia numa tentativa de furto, subiu o telhado, caiu e acordou a vítima.
Marido da vítima chegou a encomendar morte de dois que ele suspeitava serem os assassinos.
Há exato um ano, em 17 de dezembro de 2017 Claudio Vitorino procurou a rádios Rio Claro AM e Felicidade FM para pedir agilidade, ele tinha a
informação de que o inquérito teria se encerrado sem apontar o real assassino.
O delegado Ramon Queirós, disse que não podia dar muitos detalhes e que o
processo caminhava.
Já estavam trabalhando a operação
denominada Acamas Aleteia:
O homem apontado como autor da
morte de Dona Fia estava no estado do Tocantins, segundo o Delegado Ramon
Queiróz, que chefiou as investigações, os investigadores jamais deixaram de
trabalhar no caso e percorreram todos os caminhos possíveis para desvendar tal
crime.
O esposo de dona Fia, Sebastião,
chamado pela alcunha de Sebastião Cabaré, chegou a ser preso porque foi
flagrado de posse de uma arma de fogo, e a partir daí, devido ao histórico
dele, acabou sendo apontado como principal suspeito de ser autor ou mandante,
as suspeitas não se confirmaram e ele foi solto.Sebastião sempre alegava inocência,
mas ele, segundo a Polícia encomendou a morte de duas pessoas acreditando serem
eles os responsáveis pela morte de sua esposa, sendo que um desses crimes de
homicídio se consumou e a outra vítima conseguiu escapar. Por esses crimes
Sebastião foi preso e já julgado, estando atualmente cumprindo pena no regime
semi/aberto.
O delegado Ramon Queirós disse que para desvendar esse crime,
foi importante o laudo pericial de local de crime feito a época dos fatos, trabalho
que considera de excelência, realizado pelos peritos que atenderam a ocorrência, ele
elogia também a atuação dos policiais civis que com inteligência reuniram elementos
que facilitaram a pudesse identificação do responsável pelo
crime.
O homem apontado como autor José Domingos Mendes Gonçalves, trabalhava em uma usina em Iporá e era
conhecido apenas como “neguinho da usina”. Os investigadores descobriram que
ele desapareceu da região dias após a morte de Dona Fia. Assim ele foi preso no
estado do Tocantins, e já em Iporá confessou
o crime.
Alegou que ao adentrar o imóvel pelo telhado, veio a cair,
acordando a vítima, e que então acabou tirando a vida da mesma.
Em nota divulgada nas redes sociais o delegado diz:
“A Polícia Civil conclui essa investigação de forma exitosa.
Apesar de ter se passado cinco anos, o crime foi desvendado e o autor agora irá
responder criminalmente. O trabalho
investigativo ocorre sempre em silêncio, e jamais divulgamos o caminho
percorrido, por isso muitas das vezes a Polícia Civil é incompreendida. Mas
sempre desejamos e nunca desistimos de chegar ao resultado, conclui Ramon
Queiroz, Delegado de Polícia. “
Com esse resultado exitoso a Polícia Civil encerra de uma
vez por todas esses crimes que ocorreram e consegue responder a sociedade quem
foi p verdadeiro autor do crime de Maria Francisca. Polícia Civil, compromisso
com a verdade e a Justiça.
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