Juri popular em Iporá, dia 05 de novembro aconteceu algo
inusitado, um dos réus iniciou desmaio foi socorrido, levado ao hospital numa ambulância
do Corpo de Bombeiros, e assim só um dos acusados foi julgado.
Antônio Santos de Oliveira, que
já estava preso por outros crimes, furto e tráfico de drogas, foi condenado a
25 anos e 3 meses de reclusão em regime fechado. O réu pegou duas penas,
explicou o juiz presidente Wander Soares Fonseca, por corrupção de menor ele
pegou 3 anos e 6 meses. A defesa foi feita pelo advogado Otair Neto, a acusação
o promotor Vinicius Castro Borges
O CASO
O Condenado Antônio Santos de
Oliveira, cumpria pena em regime semiaberto, e na noite no dia 11 de janeiro de
2013, na companhia de Jair Martins de Melo, foram até a uma casa na vila
Brasília, onde arregimentou um menor, então com 14 anos, para auxilia-los no
crime contra a vida de José Pereira Cabral, uma pessoa simples, mais que havia
desentendido com a irmã de Jair.
Segundo está nos autos, eles
planejaram atrair a vítima para fora da casa desligando a chave do medidor de
energia, trabalho executado pelo menor, e quando a vítima saiu, estava ainda
sem roupas, recebeu um primeiro golpe, conseguiu correr, passou por baixo das
pernas de Jair e foi se abrigar em um matagal, foi perseguido, encontrado, e um
deles segurou a vítima enquanto o outro desferiu diversos golpes. Zé da
Motinha, como era conhecido, morreu com 19 golpes de faca.
Na quinta-feira, dia 08/11/2018
Jair Martins de Melo volta ao banco dos réus, desta vez medicado e certamente
teremos a sequência do Juri, acredita o promotor Vinícius. A defesa, via
advogado Otair recorreu da decisão, ele entendeu que as testemunhas entraram em
contradição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário