Advogado defensor Palmestron Cabral. |
Tribunal de Justiça de Goiás julgou em 18 de setembro o
mérito do habeas corpus que resultou na soltura de Horácio Rozendo de Araújo
Neto, de 35 anos, preso pela morte de Vanessa Camargo no dia 31 de julho de
2017.
O réu apontado em inquérito
policial e denunciado pelo ministério público como sendo o autor da morte da
própria esposa, nega o crime, fato que aconteceu na frente do filho menor,
agravado pela vitima estar grávida, teve a sua prisão determinada pelo juiz
Wander Soares Fonseca, que o mandou a júri popular que seria realizado na
próxima temporada.
A defesa feita pelo advogado Palmestron Cabral (foto) recorreu junto ao TJ- G0 contra a prisão por entender
que o acusado havia sido solto em decisão anterior e que agora não havia fatos
novos, e que Horácio havia cumprido todas as determinações da justiça até
então.
O desembargador plantonista decidiu
dando razão as argumentações, reconheceu a gravidade do crime mas ressaltou a
necessidade de dar todas as garantias de defesa ao acusado e mandou solta-lo.
Mais havia necessidade de julgar o mérito do habeas-corpus, já que essa
concessão veio por meio de uma liminar, o que foi feito nesta data, 18 de
setembro 2018, e por unanimidade foi mantida a decisão anterior de que Horácio
Rozendo de Araújo Neto deva aguardar em liberdade, até o fim do processo.
De acordo com a decisão judicial,
atendendo ao pedido do ministério público, o réu deverá ir a júri popular.
O Tribunal no entanto manteve as
medidas cautelares, obrigando o réu a comparecer em todos os atos do processo,
se recolher na residência até um horário estabelecido e não se aproximar de
familiares da vítima. Quanto ao júri popular, a defesa, por ter a
tese de inocência do acusado, interpôs um recurso onde pede que o processo seja
levado ao Tribunal, onde a defesa vai tentar mostrar que não tem elementos
determinantes que prove a culpa de Horácio.
A tese apresentada por Horácio, é
que ele estava com a esposa e o filho menor em um veículo da família e
trafegava pela G0 060 de Iporá a Goiânia, e que no trajeto eles foram
interceptados por dois motoqueiros, que um deles entrou no banco traseiro,
obrigando-o a seguir por um trajeto em direção a Ivolândia, e depois de a
vítima discutir com o assaltante ele teria efetuado disparo o disparo que a
matou.
A polícia Técnica Científica fez
a reconstituição do fato, um trabalho que contou com a atuação de 3 delegados, muitos peritos e outros agentes
policiais, e finalizou o inquérito apontando a autoria.
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