14ª Intereclesial Londrina PR |
Com o tema, CEBS, os
desafios do mundo urbano, está acontecendo em Londrina-PR, o 14º intereclesial
das cebs, (comunidade eclesiais de base). O encontro que tem como lema: “Eu vi…, eu ouvi os
clamores do meu povo e desci para libertá-lo” (Ex 3,7), começou dia 23 de janeiro e vai até
sábado dia 27.
A diocese de São Luís
de Montes Belos é representada por Ir. Dirlene da Glória Rodrigues, religiosa
do Instituto Missionário Divino Espírito Santo que reside em São Luís de Montes Belos, padre
Everaldo Pires da Cruz, religioso passionista e
vigário paroquial da paróquia Santa Cruz em São Luís de Montes Belos e por um leigo Antonio Faustino residente em Piranhas.
Delegados de todas as
regiões do Brasil estão lá participando do evento, explica irmã Dirlene. O
arcebispo de Londrina Dom Geremias Steinmetz, na abertura do evento chamou a
atenção de todas as lideranças para a prática diária de VER, OUVIR, DESCER E
LIBERTAR.
Falando aos ouvintes da
rede Diocesana de Rádio, Irmã Dirlene explicou que As CEBs, são uma forma de
vivencia comunitária, de inserção na sociedade, de exercício do profetismo e de
compromisso com a transformação da realidade.
Encontro de CBs pede igreja contra desigualdade. |
Entre os assessores estão
Frei Beto, conhecido pelo engajamento nas lutas sociais e por diversas ações
contra a ditadura e Pedro Ribeiro de Oliveira, sociólogo, um dos fundadores do
movimento Fé e Política.
Frei Beto em sua fala
disse que devemos viver em comunidade com atenção nos três Ps: pai ,pão e partilha.
Lembrou o assessor no encontro, que muitos brasileiros não tem o pão de cada
dia devido as desigualdades. O sociólogo Pedro chama a atenção de todos os
católicos para necessidade de uma reorganização e para que sejamos mais ativos
nas ações pastorais. Somente com o engajamento de todos de forma muito ativa,
se consegue uma sociedade mais igualitária.
Antônio Faustino avalia
sua participação como muito boa para o aprendizado e destaca o jeito de ser
igreja na sociedade, a igreja em saída como uma das orientações mais
importantes e constatou uma realidade: como igreja, estamos bem distante dos
objetivos traçados.
Padre Everaldo em sua
entrevista diz esperar que esse encontro favoreça na igreja um despertar para o
melhor engajamento nas atividades pastorais na luta por uma sociedade melhor,
mais igualitária. Que todos os batizados e batizadas se ocupem mais da luta pelos menos favorecidos e que
promova uma igreja engajada nas lutas sociais. Que tenhamos mais atenção aos excluídos,
os marginalizados, especialmente os que padecem discriminação, preconceito por
causa da sexualidade, pela cor da pele e
os indígenas.
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