Estamos no mato sem
cachorro.
No engajamento político
hoje não há mais espaços para ideologias, utopias são inexistentes, sobressaem
os interesses pessoais. Retrato disso é a diminuição da oposição, conforme
relato do deputado Goiano Luiz César Bueno (PT). A Bancada goiana da oposição
vai só diminuindo, o deputado minimiza o problema argumentando que “ temos
oposição de qualidade”, qualidade que não faz efeito, acredito, qualidade que
não mede forças, que não aglutina e que não leva a nada. Estamos, nós, o povo, nadando contra a maré sempre, cada vez mais em
fuga desse barco que navega sem destino por águas escuras. Não consigo visualizar hoje
no meio político a arte de fazer o bem, mas a serviço de benesses de grupos. O tempo das revoluções, da
luta por direitos coletivos acabou, prato cheio para quem pensa e quer
manipular. As organizações estudantis deixaram de existir, as associações de
moradores deixaram de existir dando lugar as cooperativas, as igrejas fazem
campanhas para aumentar o seu potencial econômico, manter as suas estruturas. Pastoral da Juventude nem pensar, teologia da
libertação é coisa do passado, agora é a teologia da prosperidade. Estamos num mato sem cachorro!
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