segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Caiapônia celebra sua Padroeira Nossa Senhora de Montserrat

Uma das mais antigas cidades desta região Oeste de Goiás, Caiapônia, celebrou neste final de semana o encerramento da festa em Louvor a Nossa Senhora de Montserrat. O Pároco, Padre Márcio Jean convidou o Pároco de Iporá, Padre José Roberto para presidir a celebração de encerramento, sábado, dia 14. Nossa reportagem acompanhou um pouco dessa festa e pode perceber os traços de antiguidades desta importante cidade. Na homilia, festa de Ascenção de Nossa Senhora, Padre José Roberto sublinhou a importândia de Maria para a vida Cristã "Onde está Maria está também Jesus" Disse o religioso passionista, explicando que Maria é modelo, é exemplo para todos nós, ela disse o sim para a história da vida cristã.



















O início de tudo

Os primeiros habitantes do município foram os índios Caiapós que tinham aldeias no vale do rio do mesmo nome.

Os primeiros colonizadores do município, chegaram aqui no início dos anos 30, no século XIX ( 1800).

Um grupo de oito carruagens, vindos de Minais Gerais, sob o comando do Tenente José do Carmo Goulart de Andrade

Foi em meados de 1830, que embrenharam pelo sertão de Goiás, corajosos mineiros acompanhados de escravos e levando consigo rebanhos de gado bovino, fixaram no sudoeste goiano, região dominada pelo índios Caiapós.

No início dos anos 40 do século passado, chegaram também nessa região outro grupo de pessoas, liderados pelos cunhados do Tenente José do Carmo: Capitão José Junqueira Vilela e José Joaquim Vilela, sobrinhos de José Manoel Vilela, fundador do Município de Jataí, que por sua vez é tataravô ( 3º avô) do ex governador do Estado de Goiás Maguito Vilela.

Os primeiros anos de colonização do município, foram marcados por intensos conflitos entre os colonizadores e os índios Caiapós, que tendo em vista a sua intensa ferocidade, praticamente foram dizimados e os poucos que sobreviveram , tiveram que fugir para outras regiões.

Depois de terem resistido a vários ataques indígenas, as famílias Vilela, Cardoso, Leite, Goulart e Faria, fundaram o povoado de Torres do Rio Bonito, o qual progrediu rapidamente.

Em 1850, o povoado já tomava aspecto de vila, nesta data já existia uma igreja, cuja construção data de 1845, sendo a primeira do povoado, construí.da em louvor do Divino Espírito Santo, padroeiro do povoado.

Devido o progresso alcançado rapidamente, o povoado foi elevado à categoria de Distrito de Rio Verde, em cinco de novembro de 1855, pela Lei provincial n° 01.

A criação do município Torres do Rio Bonito foi em 29 de julho de 1873, com a determinação da Lei Provincial, n° 508, tendo sido instalado em 07 de janeiro de 1874.

Na divisão administrativa em 1911, o município aparece com o nome de Rio Bonito. A partir de 31 de dezembro de 1943, pelo Decreto – Lei Estadual n° 8305, o município passou a denominar-se Caiapônia, nome atual do município.

Um dos aspectos importantes de Caiapõnia é que já fizeram parte do seu município, além de Doverlândia e Palestina de Goiás, os municípios de Baliza, Piranhas, Bom Jardim de Goiás e Aragarças, e até parte do Mato Grosso, nas vizinhas cidades de Santa Rita e Alto Araguaia. A época da província de Goiás, as divisõs eram feitas por prelazias, e Torres do Rio Bonito, pertencia a Coxim, Estado do Mato Grosso.

Atualmente, conforme nova divisão administrativa, o município de Caiapônia, deixou de contar com os distritos de Doverlândia, emancipado em 14.05.1982, pela Lei Governamental n° 9.186 e Palestina de Goiãs, em 30.12.1987, pela Lei Governamental n° 10.404.

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