Em uma carta entregue  na rádio Rio Claro, servidores da Sub-secretaria  regional de  Educação dão a versão para os fatos noticiados dando conta de que 12 mil livros didádicos foram jogados no lixo. Explicam que na verdade foram cerca de 500 a 600 livros,  e que eles  foram descartados depois de ouvir as  escolas sobre a utilidade dos mesmos. Como houve a negativa eles  foram descartados. Sobre  os livros novos  de   2007 e 2008, explicam que eram amostras enviadas aos professores  para analisar o conteúdo.  Não explicam porque os livros  estavam sendo enterrados ao invés de enviar para a reciclagem . Reclamam os servidores que foram execrados e que estão sofrendo muito com as injustiça. 
Milca abre sindicância sobre livros de Iporá
A Secretaria de Educação instituiu hoje pela manhã uma sindicância para investigar a denúncia de livros no lixão do município de Iporá. Em uma coletiva de imprensa agora há pouco, a secretária Milca Severino afirmou que vai fazer a apuração de todos os responsáveis e das pessoas envolvidas neste procedimento “absolutamente inaceitável”. De acordo com a secretária, mesmo livros didáticos desatualizados não podem ter como destino final o lixo.
A Secretaria tem normas antigas, que em todos os anos são atualizadas para a rede de subsecretarias de todo Estado. “Todos os diretores e subsecretários receberam não somente o documento por escrito, como também orientações formais da nossa área técnica a respeito do tratamento dos livros didáticos e paradidáticos”, diz Milca. Os livros estragados ou anacrônicos são trocados por novos, restaurados ou enviados à reciclagem.
Milca Severino disse que tomou conhecimento da denúncia no início da noite de ontem através da imprensa. Hoje pela manhã, a secretária já tomou as providências legais para punir os culpados. “Os livros que recebemos do Governo federal, ou mesmo os que compramos, ficam todos sob responsabilidade dos diretores das escolas e das regionais. Todos que cuidam dos livros tem os documentos da legislação de como tratá-los”, justificou.
A secretária informou que os procedimentos da Secretaria estão registrados em documentos. As pessoas envolvidas vão ser devidamente punidas pelo Estado. “Os livros devem chegar aos leitores. A legislação prevê inclusive exoneração.” O material que foi jogado no lixão de Iporá já foi contaminado com dejetos e não pode ser reaproveitado. Em um prazo de 15 dias, a comissão de sindicância, que já foi registrada na portaria, vai apresentar a investigação à Secretaria.





