segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Febre Amarela: Macaco suspeito é investigado na região de Iporá.

Médico Veterinário Honório Alvares
População de Iporá e região Oeste de Goiás deve estar sempre em estado de atenção para com a Febre Amarela, o alerta é do médico veterinário Honório Alvares (foto), ele confirma que na região de Iporá foi encontrado um macaco com suspeita de estar com a doença, as análises ainda estão em andamento.

Segundo o médico veterinário, registra-se por aqui a epizootia, a ocorrência de morte de animais ao mesmo tempo e na mesma região, o que indica estado de atenção. Indagado se há motivos de alarme, o coordenador da vigilância sanitária e controle de zoonoses, disse que “sim e não”, o sim é devido aos casos de morte de macacos, com fortes suspeitas da doença entre nós, o não, é porque estamos com boa cobertura vacinal, a população está imunizada, mas é preciso precaução, as pessoas devem estar informadas sobre a sua situação vacinal.

Possivelmente, todos os adultos já receberam a vacina e estão imune, mas mesmo assim é bom verificar, se informar sobre a sua condição vacina, explica, drº Honório. " A organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza, que se você tiver duas doses de vacina aplicadas em intervalos superior a 30 dias você não precisa mais tomar a vacina", explica Honório Alvares.

Mesmo que esse caso da região de Iporá não se confirma, temos epizootia em outros municípios da região, os casos começaram em Novo Brasil, Fazenda Nova e depois registrados em Baliza, Piranhas, Aragarças e Paraúna, na região próximo a Ivolândia. A epizootia, explica doutor Honório, é um evento sentinela, primeiro ocorre a morte dos primatas e depois pode acometer os humanos, a população que não recebeu a vacina.

Sobre a Doença

A Febre Amarela tem alta letalidade, é um vírus transmitido por inseto que picam macacos e mantém essa doença endêmica na região e funciona como picos epidêmicos, tivemos uma epidemia em 2008 e era esperado que de seis a oito anos mais tarde teríamos um novo pico epidêmico, é o que aconteceu em 2016 se prolongando para os dias atuais.

Matar macacos não resolve o problema, diz o médico que orienta: Ao perceber um animal doente comunique as autoridades da saúde, o pessoal da Fundação Nacional da Saúde, a secretaria de saúde do município, o agente comunitário de saúde, ou núcleo de vigilância epidemiológica para que se tome as devidas providencias.

Sobre Vacinas
Célia Barros, coord.: região Oeste I.
A enfermeira Célia Alves Barros, coordenadora da regional de Saúde Oeste I, orienta que a população deve estar mais atenta com a proliferação do aedes aegypti, mosquito que transmite diversas doenças.Sobre a febre Amarela, a cobertura vacinal na região é de 90.65% da população na região, não existe motivo para pânico, explica a enfermeira, segundo ela, o  que é importante no momento é que cada um saiba sua situação vacinal. Se perdeu o cartão, se não lembra, procure a unidade de saúde que o assiste e se informe.

 Em Iporá por exemplo, a cobertura vacinal é de 90.64% de cobertura. 





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