quarta-feira, 31 de agosto de 2016

31 de agosto de 2016: Senado aprova impeachment da presidente Dilma Rousseff

Duílio Siqueira e Pedro Claudio AL Goiânia

31 de agosto de 2016: Senado aprova impeachment da presidente Dilma Rousseff

 

Em 31 de agosto de 2016, o Senado Federal encerrou o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), afastando-a definitivamente do cargo. O resultado da votação em plenário foi de 61 votos favoráveis e 20 contrários.

 

 

A decisão condenou a então presidente por crimes de responsabilidade fiscal, conhecidos como as “pedaladas fiscais” no Plano Safra, além da edição de decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional.

 

Dilma, no entanto, não perdeu seus direitos políticos. Em votação separada, o plenário rejeitou a inabilitação da petista para funções públicas: 42 senadores votaram a favor, 36 contra e 3 se abstiveram. Para que ela fosse impedida de se candidatar ou exercer cargos na administração pública, seriam necessários 54 votos favoráveis.

 

O processo, marcado por forte polarização, dividiu a opinião pública e deixou dúvidas sobre as motivações políticas que conduziram ao desfecho. Críticos apontam que o afastamento teria sido impulsionado por interesses de antigos aliados, pressões de setores econômicos e disputas internas de poder.

 

Apesar das acusações, Dilma sempre negou ter cometido crime de responsabilidade e afirmou ser vítima de um “golpe parlamentar”. O episódio marcou de forma profunda a política brasileira e até hoje gera debates sobre suas reais causas e consequências.

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