Duílio Siqueira e Pedro Claudio AL Goiânia |
Nesta data, 31 de
agosto de 2016, o congresso nacional encerrou o processo de votação em plenário
e decidiu pelo impeachment da presidente Dilma Roussef (PT). O resultado do plenário do Senado federal foi
de 61 votos favoráveis e 20 contrários.
A presidente afastada definitivamente foi condenada por crimes de
responsabilidade fiscal, as "pedaladas fiscais" no Plano Safra e os
decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional. Plemo menos
ela não foi impedida de exercer funções públicase poderá se candidatar para cargos eletivos e
também exercer outras funções na administração pública. Neste caso, da
inabilitação 42 senadores se posicionaram a favor e 36 contrarios. Outros 3 senadores se abstiveram. Para que ela
ficasse impedida de exercer cargos públicos, eram necessários 54 votos
favoráveis. Acompanhei todo o processo, do início ao fim, e não percebi
justificativa que levasse a esse extremo. Muitos problemas aconteceram nesse
governo mas no momento as investigações não apotaram o real motivo da investida
dos adversários de Dilma, muitos ex aliados, até ministros do governo petista.
Com o tempo espero que tudo seja esclarecido. Há um mistério não desvendado.
Seria vingação por deixar a polícia federal investigar e tornar pública tantos desvios com prisões, maioria de
aliados? Será a ameaça que pairavam numa nação de homens públicos corruptos?
Será a pressão de uma elite que vê se perder em meio a tantas ações
governamentais para o pequeno como
agricultura familiar, bolsa família, o programa fome zero entre outros. Escrevo
no momento em que sai o decreto da cassação e com a visão de quem está longe e
que tem muitas perguntas sem respostas. Percebe interesses escusos, mas não
vejo uma luz que clareia essa escuridão. O que não vejo é traços de santidade
em nenhum dos lados, nem inocência completa da vítima, neste caso a presidente
e o povo brasileiro. Quiçá um dia tenhamos esclarecimentos.
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