VAMOS PENSAR UM POUCO?
Somos burro de carga, e o burro de carga está contundido, machucado, vilipendiado.
Somos burro de carga, e o burro de carga está contundido, machucado, vilipendiado.
O cidadão comum é mesmo burro de
carga, sempre sustentou e sempre vai sustentar a elite, e a vida é sempre uma
luta da maioria para alcançar o topo. Estamos tal qual à época anterior a
revolução francesa, em uma sociedade de estamento, com algumas mudanças no
modos operandi social. Vejamos:
Enfrentamos uma carga de impostos
medonha, hoje ninguém escapa, porque tudo está embutido naquilo que consumimos.
Há inclusive uma bi, tri ou mais tributação, você paga os impostos para ter um
veículo circulando, é para termos estradas boas e segurança nas vias. Agora
inventam o pedágio, pra quê? Pagamos energia elétrica, e nela embutidos os
impostos, mas vem os municípios e taxam o consumidor com iluminação pública.
Pra quê? Pagamos impostos para o governo manter a educação a todos, mas vem a
invenção do colégio militar, pago pelo estado mais implementado por você. Pra
quê?
Em nome de Jesus você deve
entregar 10% de sua renda, é para manter a obra. Mais que obra você está vendo?
Só se for obrando ao modo antigo nas privadas da vida, porque não se tem mais
uma luta por uma sociedade justa, mas sim templos suntuosos, mansões e carrões doados
por (Deus), povo aos espertos. Pra quê?
Isso só pra citar alguns exemplos
do quanto somos explorados tal como a sociedade no século XVII quando a
população se revoltou para dizer um basta a todo tipo de operação. Santa
inocência de quem pensa que resultou em uma solução, nada! So mudou o chicoteador,
o chicote continua a ecoar em nossos lombos.
Até os nossos magistrados, agora
estão ameaçando greve por auxílio moradia! Pra quê?
A história da humanidade sempre
foi assim, dividida entre explorados e exploradores, as cidades não são mais saqueadas,
como na história antiga, agora cada cidadão tem dentro de sim uma cidade,
escravizada, maltratada, humilhada, desdenhada e sem perspectiva de mudança, de
melhora. A carga é dos pobres, sempre foi, e há uma luta de pobres para passar
a carga ao outro. Assim vive a humanidade na santa inocência de que somos
racionais, funcionais.
De Iporá - Goiás
De Iporá - Goiás
Nenhum comentário:
Postar um comentário