sexta-feira, 3 de março de 2017

IPORÁ – Imbróglio Fiúco Leonel, problema sem fim

Casas ocupadas de forma irregular em Iporá, em 04 de agosto do ano passado, 2016, ganha mais um capítulo em sua história. Ontem, dia 02, sete meses após a invasão, os moradores receberam uma ordem da justiça para desocuparem as casas. Segundo um dos residentes, Nilomar Pereira Silva, uma pessoa que se identificou como funcionário da prefeitura batia de porta em porta, informava da decisão judicial e que havia um caminhão para transportar a mudança para onde os moradores invasores indicasse. Os moradores até que concordam e deixar o local, mas querem um local para serem abrigados, Nilomar disse que os moradores são desempregados, alguns vivem de bicos para sobreviver. Outro morador, Jazon, quer que a prefeitura faça um levantamento da situação, eles reivindicam uma ação da assistência social para que se faça justiça e acusa de aproveitadores, os políticos que aparecem por lá sem solução para o problema, é só enrolação.
O caminhão ficou por um bom tempo lá e voltou vazio, os moradores querem um tempo maior para se organizarem e dar cumprimento a determinação judicial, disse uma das moradoras.



ENTENDA O CASO

Na administração do Prefeito José Antonio da Silva Sobrinho ( 2009-2012) houve a adesão do município a um programa habitacional do Governo Federal chamado de SUB-50, que seria uma parceria nas esferas Estadual, Estadual e União. O município se comprometia a doar o terreno e garantir a infraestrutura como asfalto, esgoto (fossas sépticas), iluminação E SELEÇÃO DAS FAMÍLAS, o Governo Federal via ministério das cidades, liberava os recursos para a compra do material e o Governo Estadual através da Agência Goiana de Habitação (Agehab) faria contrato com uma empreiteira para a construção.

NÃO FUNCIONOU

O Banco Paulista recebia os recursos, via cheque moradia e repassava a empreiteira responsável por tocar a obra. Mas o problema é que houve atrasos no repasse dos recursos, e até hoje as casas não foram concluídas.
Essa situação não é exclusiva de Iporá, problemas aconteceram em quase a totalidade dos 86 municípios de Goiás que aderiram, nessa região o SUB-50 chegou a Iporá, Amorinópolis e Montes Claros e outros.

]A INVASÃO

Em agosto do ano passado, percebendo as casas com obras em ritmo lento, as famílias que não fazem parte da lista de espera, alegando que estavam pagando aluguel ou morando de favor resolveram ocupar essas casas, e estão lá, vivendo em dificuldades, com banheiros improvisados, sem água, mas resistem por 07 meses.
A OUTRA PARTE
As famílias selecionadas à época exigem uma ação da prefeitura para promover a desocupação, se sentem prejudicadas pela ação dos invasores mas não foram atendidos até o momento.




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