Por Onde Caminha a Humanidade?
Por Pedro Claudio Rosa – jornalista - pensando ...
Ideia central e conteúdo construído com auxílio da inteligência artificial.
Iporá, Goiás, 31 de maio de 2025
A pergunta "Por onde caminha a
humanidade?" já foi tema de livros, filmes e profundas reflexões
filosóficas. Ela ressurge com força sempre que nos deparamos com a
irracionalidade coletiva que atravessa séculos e fronteiras. Mesmo na era da
informação, da ciência e dos direitos humanos, seguimos presos a ciclos de
violência, intolerância e manipulação.
No cenário internacional, a guerra entre Rússia e
Ucrânia, iniciada em 2022, persiste com novos capítulos de destruição em
2025. Recentemente, forças russas capturaram mais localidades no leste e
nordeste ucraniano, enquanto a diplomacia segue estagnada. A ameaça de uma
escalada ainda maior preocupa líderes europeus. O chefe do Exército britânico
chegou a alertar para a possibilidade de um conflito direto entre a Rússia e a
OTAN nos próximos anos (RTP, Diario AS).
No Oriente Médio, o conflito entre Israel e Hamas
também continua sem uma solução. Em maio de 2025, o Hamas propôs libertar 10
reféns vivos e entregar os corpos de outros 18 em troca de um cessar-fogo
permanente e da retirada das forças israelenses da Faixa de Gaza. Israel, por
sua vez, rejeitou a proposta e mantém sua ofensiva militar. Enquanto isso, a
população civil agoniza diante da escassez de ajuda humanitária e da destruição
contínua (El País, Diário de Notícias, RTP).
No Brasil, a polarização entre bolsonarismo e
lulismo escancara uma ferida social. Embora pesquisas indiquem que a
polarização seja ainda mais intensa nos Estados Unidos, a realidade brasileira
também é alarmante. A disputa entre esquerda e direita tem gerado confrontos
verbais e físicos, dificultando qualquer tentativa de diálogo e comprometendo a
construção de consensos (O Globo).
É profundamente preocupante ver como, em nome de
ideologias ou lideranças políticas, muitos esquecem valores básicos como a
empatia e a solidariedade. Quando figuras como o Padre Júlio Lancellotti,
conhecido por seu trabalho com a população em situação de rua, são alvo de
críticas por defender os mais vulneráveis, algo está profundamente errado em
nosso senso moral coletivo.
Ainda mais inquietante é ver pobres defendendo
interesses de elites econômicas que os oprimem, muitas vezes motivados por
desinformação ou manipulação. O fantasma do "comunismo", usado como
ameaça imaginária, mascara uma realidade em que uma minoria poderosa se
perpetua no topo da pirâmide social com o apoio inconsciente da base.
A irracionalidade humana não é novidade. Mas sua
persistência mesmo em tempos de avanços científicos e tecnológicos é um
paradoxo que assombra. A esperança, no entanto, ainda reside na educação,
no fortalecimento das instituições democráticas e na promoção de uma
cultura de paz e respeito às diferenças.
Por onde caminha a humanidade?
Talvez a resposta esteja em nossas escolhas diárias, na disposição de escutar o
outro, no exercício da empatia e na coragem de romper com narrativas de ódio. O
desafio é imenso, mas a possibilidade de mudança – por mais tênue que seja –
começa em cada um de nós.