sábado, 9 de fevereiro de 2019

Somos todos kamikazes


Perder ou ganhar, qual a melhor saída?
A história da humanidade é marcada por disputas, a descoberta do fogo pelo Homo erectus, 79 ac parece ser um divisor na história. Quem tinha o poder do fogo protegia melhor seu território, era mais poderoso, mais admirado. Na modernidade, na pós modernidade como queira, nada parece que mudou na parte sentimental do ser humano, ninguém quer perder, e os motivos são os mais diversos possíveis, na maioria dos casos, o homem quer sobrepor ao seu semelhante para se garantir no futuro, manter um estilo de vida saudável, de status, outros querem se mostrar mais inteligentes, mais capacitados, mais fortes fisicamente. Perder, ficar por baixo não está nas pretensões de nenhuma criatura humana.  Aí está o problema: Para manter esse estilo de vida, nós, os humanos, enveredamos por um caminho sem luz no fim do túnel. As disputas, inclusive nas diversas modalidades esportivas, não visam o bem comum de todos, mais cria diferenças, humilha o semelhante, aniquila o outro. Neste mundo onde o capital, o ter, se sobrepõe ao ser, entramos num funil sem fundo, eu quero e me dar bem, e com isso vamos nos aniquilando.
Neste tempo secularizado as disputas se acirram, mão temos um norte, não existe um limite, tudo vale, posso investir de todas as formas para alcançar a minha vitória, porque não existe temor, essa ideia divindade, de vida após a morte, é coisa de quem não tem o que fazer, de pessoas de intelecto inferior.
A cada um de nós é facultada o poder da decisão, pensar a vida aqui e agora é o nosso caminho, caminho que nos levará a destruição total, somos kamikazes, buscando a morte, muitas vezes sem motivo algum, só por vaidade, pura vaidade.