Na madrugada de 19 de
janeiro de 2020 parte de meu mundo desabou, o falecimento de Marlene Eva de
Paula Rosa, minha digníssima eterna esposa, como a chamava. Não há tempo que cure;
a ferida não fecha; mesmo passados, hoje ,02 de maio de 2020, 104 dias do fato,
o tempo sem ela é como comida sem tempero, tudo insonso, sem gosto.
O que me faz ficar de
pé, mesmo com uma perturbação mental, é a missão a mim dada, os filhos, o amor
de parentes, amigos, a comunidade, e principalmente a fé que vem de meus pais e
da Sagrada escritura.
1Ts 4,13-17 “Irmãos, não
queremos deixar-vos na ignorância quanto aos que adormeceram, para que não
fiqueis tristes como os outros que não tem esperança. Com efeito, se cremos que
Jesus morreu e ressuscitou, cremos igualmente que Deus, por meio de Jesus
reunirá consigo os que adormeceram. Eis o que temos a vos dizer, de acordo com
a Palavra do Senhor: Nós, os vivos, os que permanecermos até a vinda do Senhor,
não passaremos à frente dos que tiverem adormecidos, pois o senhor mesmo, à sua
ordem, à voz do arcanjo e ao som da trombeta de Deus, Descerá do céu. E os que morreram
em Cristo Ressuscitarão, em primeiro lugar; depois, nos os vivos, os que permanecermos,
seremos arrebatados, junto com eles, entre nuvens, ao encontro do Senhor, nos
ares. E, assim, estaremos sempre com o senhor” (Bíblia Sagrada, tradução oficial
da CNBB)
A morte em minha
condição humana, me deixa abatido, mas a certeza da ressurreição, do reencontro
com todos, me faz forte, me reanima.
Vivendo aqui em
sacramento, como cristão católico acredito fielmente no que está escrito. Mt 19,6 ” De modo que eles já não são dois, mais uma só carne. Portanto o que
Deus uniu o homem não separe”.
Unidos para sempre pela Palavra de Deus.
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