casa onde residia Pedro |
Pedro Mendes da Silva, de 43 anos, foi visto pela última
vez em 27 de fevereiro de 2020, quando estava na Fazenda Córrego Fundo, de propriedade
do Pastor Agenor, que fica próximo aos povoados de Pedrolândia e São Sebastião
do Rio Claro, no município de Ivolândia, região Oeste de Goiás. E até hoje permanece
em local incerto e não sabido.
Preocupada, a família procurou as rádio Rio Claro e
Felicidade de Iporá, na tentativa de sensibilizar as autoridades a se
empenharem mais e também para conseguir ajuda de moradores da região para a
localização.
O delegado Antônio Machado pediu a prisão de três suspeitos
– Valdomiro José de Freitas, 42, apelidado de Boneca, Valdeson Pereira Veloso, 62,
(vulgo fuminho) e Edson José da Silva Filho, 30 –, relata que é um caso muito
difícil, que a vítima tinha sérios problemas de saúde, fazia uso de
medicamentos controlados e, para agravar a situação, consumia bebida alcoólica.
Explicou ele que a prisão temporária por 5 dias não significa culpa dos
suspeitos, mas que é um procedimento para auxiliar na investigação. Respondendo
aos familiares que reclamam, o delegado disse que há 40 dias concentra suas
atividades nesse caso.
Em entrevista à rede diocesana de rádio, advogado Tauã de Paula,
contratado por um dos supostos envolvido, Valdomiro José de Freitas, contestou
a prisão, argumentando que seu cliente contribuiu com a investigação, não
apresentou contradição no depoimento, que ele possui residência fixa e entrou
com pedido de liberdade, um habeas corpus junto ao tribunal. Valdomiro foi
solto, mais dois outros suspeitos continuam presos no presídio em São Luís de
Montes Belos.
Suspeitas
A família desconfia que Pedro Mendes tenha sido alvo dos suspeitos
presos, a mando de uma terceira pessoa, que seria contratante do serviço, porque
a vítima tinha tentado um assédio contra a sua esposa.
Pedro Mendes da Silva é trabalhador rural e teria ido a uma
propriedade para uma atividade de roçagem de pasto, serviço pego por empreita,
que seria executada por Valdomiro e Edson. Anoiteceu dia 26 de fevereiro, no
dia seguinte Pedro Mendes não foi mais visto e Edson é a última testemunha, que
nega saber de seu paradeiro.
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